Alimentação

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Saiba como fazer seu filho comer melhor

Data: 5 de abril de 2016 Autor: mariana Categorias: Alimentação, Comportamento, Meu Pratinho Saudável, Situações especiais 0

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O sonho de toda mãe é ver a criança “raspar” o prato e adorar os verdinhos! Mas, a recusa alimentar é um comportamento típico no início da infância, como a resistência em experimentar novos alimentos, fazer birras, demorar a comer, tentar negociar o alimento que será consumido e beliscar ao longo do dia. No entanto, o perigo é a criança levar esses comportamentos para outras fases da vida.

Esse comportamento não é diagnosticado como um transtorno alimentar, mas pode levar ao atraso no desenvolvimento da criança. O não aleitamento materno, o atraso na introdução de alimentos sólidos durante o primeiro ano de vida e os maus exemplos da família em relação ao consumo alimentar são as causas mais comuns para a recusa alimentar.

A amamentação exclusiva até os seis meses de vida facilita a aceitação de novos alimentos, visto que o sabor e o aroma do leite materno são influenciados pela dieta da mãe e permite o primeiro contato da criança com sabores e odores variados.

A demora na oferta de alimentos variados, após os seis meses de vida, pode influenciar na formação do hábito alimentar da criança. Nesta fase, a criança deve ter acesso a uma variedade de alimentos para sentir diferentes tipos de sabores e texturas. Mas, vá devagar. O ideal é começar com um alimento por vez, para que a criança possa saber identificá-lo depois.

A família é fundamental para a formação do hábito alimentar das crianças. Ela é quem vai oferecer as primeiras experiências alimentares que podem ser decisivas para a aceitação de novos alimentos.

As mães costumam ser muito ansiosas em relação à alimentação das crianças, e isso pode ser um problema na fase da introdução alimentar. O que fazer? Não obrigue e nem faça chantagem na hora das refeições. Além disso, se os pais são o exemplo, seguindo uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes, já é meio caminho andado.

Estudos confirmam que pais com excesso de peso têm filhos com maior chance de desenvolver obesidade, não só pela herança genética, mas também pelo ambiente, no qual a oferta de alimentos com alto valor calórico e baixa concentração de vitaminas e minerais costuma ser maior.

 

Se você identificou seu filho nesta matéria, calma! Não é o fim do mundo. Confira nossas dicas para que seu filho coma de forma mais saudável:

  • Você deve oferecer até 10 vezes o novo alimento à criança (em preparações variados). Se mesmo assim, ela não aceitar, respeite e deixe para retomar após alguns meses
  • Ofereça os alimentos em quantidades pequenas para encorajar a criança a comer
  • Não force, ameace, puna ou obrigue a criança a comer
  • Não ofereça recompensas e agrados, essas atitudes reforçam a recusa alimentar e desgasta a relação entre pais e filhos
  • Não utilize brincadeiras, como o famoso “aviãozinho ou trenzinho”, visto que estas atitudes desviam a atenção e comprometem a percepção dos alimentos
  • Não demonstre irritação ou ansiedade no momento da recusa. A criança deve sentir-se confortável no momento da refeição
  • Estabeleça horários e duração para as refeições, evitando os beliscos fora de hora
  • Sirva a comida em prato de sobremesa ou aqueles próprios para crianças
  • Às vezes, a criança não está com apetite e isto é normal durante a infância
  • Não disfarce os alimentos: a criança deve saber o que está comendo, favorecendo o aprendizado e a identificação de texturas e sabores

 

 

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