Quando os pais sabotam a alimentação dos filhos
Quando o filho recebe o diagnóstico de obesidade infantil, a família inteira precisa apoiar a nova fase alimentar da criança. Isso porque não é ela que compra o próprio alimento. Os pequenos dependem totalmente dos adultos para comer. Mas o que se vê em muitos consultórios são pais que não acreditam em reeducação alimentar e não aderem aos programas, colocando a saúde do filho em risco.
Segundo alguns profissionais, existem mães e pais que acham a dieta sugerida para criança algo sem gosto, sem graça e impossível de dar prazer, e, portanto acabam sabotando o programa ao oferecer a alimentação correta para o filho, mas na mesma refeição, na frente da criança, comem uma refeição altamente calórica, como uma lasanha. Há relatos que pais, inconscientemente, mantêm os filhos na obesidade, deixando as crianças com baixa estima e fazendo-as acreditar que só eles, adultos, a amam.
A mudança alimentar, para dar certo, os pais precisam acreditar no programa que está sendo apresentado a eles; que a família, e não apenas a criança, precisa ser acompanhada por profissionais especializados para ter maiores chances de dar certo. Não que seja impossível conseguir mudar os hábitos sem as orientações de uma nutricionista ou um pediatra nutrólogo, mas quando se trata de alimentação é mais difícil. Há sentimentos, costumes, culturas e interações familiares que os profissionais devem investigar e ajustar. Mesmo assim, sem o apoio incondicional dos pais, tudo pode ir por água abaixo.
A obesidade infantil é uma doença séria e que precisa ser entendida pelos familiares como algo a ser combatido por todos que moram com a criança. Não é preciso ter medo em perder o prazer em comer só porque passou a se alimentar direito e se exercitar mais. Os programas Meu Pratinho Saudável e Meu Prato Saudável ensinam que é totalmente possível comer alimentos saudáveis, nas proporções corretas e com muito prazer. Clique AQUI e veja como é possível comer direito