Diabetes também afeta as crianças
Diabetes também afeta as crianças
O diabetes é uma doença crônica e progressiva, que atinge no Brasil cerca de 13,4 milhões de pessoas. A maior parte dos casos é do diabetes tipo 2. O diabetes tipo 1, também conhecido como diabetes juvenil, costuma surgir na infância ou no início da vida adulta. Diferentemente do tipo 2, não está ligada ao estilo de vida.
O diabetes tipo 1 ocorre quando o pâncreas deixa de funcionar subitamente, em questão de semanas. Com isso, para de produzir insulina, alterando os níveis de glicemia. É considerada uma doença genética, autoimune, ou seja, o organismo, por alguma razão desconhecida, começa a produzir anticorpos que destroem a capacidade do pâncreas em produzir a insulina. O diabético tipo 1 é considerado insulinodependente, ou seja, sem a aplicação diária de insulina, não é possível sobreviver.
Os pais precisam ficar atentos, pois os sintomas do diabetes tipo 1 são muito repentinos e podem levar a criança a ter uma coma diabético. Veja abaixo:
- Se você reparou que a criança está com sede toda hora, mais que o normal, preste atenção
- Se seu filho vive constantemente com fome e, ao invés de engordar, emagrece, este também pode ser um indicativo
- Seu filho vai ao banheiro urinar com frequência, inclusive à noite? Urina em grande quantidade? Cuidado!
- A criança se queixa de visão embaçada? Fique atento, pois pode não se tratar de problema oftalmológico
- Seu filho tem reclamado de câimbras e formigamentos? Se essas queixas são constantes, ligue o radar
- A criança frequentemente tem mal-estar, sonolência, fraqueza e tontura? Desconfie!
Se a criança apresenta sintomas de aumento da sede, idas frequentes ao banheiro para urinar e perda de peso sem justificativa aparente, não perca tempo, procure ajuda de um médico.
O fato de ter familiar de primeiro ou segundo grau com diabetes, isto é, pais, tios e avós, aumenta a chance da criança vir a ter a doença. O diagnóstico e o tratamento precoces do diabetes evitam as possíveis complicações características da doença. E fique calma! Com acompanhamento profissional, a criança pode ter uma alimentação normal.